Os palestinos resistem como podem e estão desesperados, pois
estão presos em Gaza, sem o mínimo de condições de vida digna, ou seja, em
condições sub-humanas. Não se pode classificar de inocentes os judeus que
morreram ontem (pelo que li, morreram muito menos do que o noticiado, sem
menção a crianças). Não são! A maioria esmagadora odeia e deseja a morte de
todos os palestinos, chamados de terroristas. Por outro lado, a ONU e OTAN
condenam a Rússia por invadir a Ucrânia, mas nunca condenaram Israel por invadir
e tomar as propriedades milenares dos palestinos, na Cisjordânia. Além disso,
Israel nunca cumpriu a Res.242 da ONU (que mandou voltar às fronteiras
anteriores à guerra de 67) e sempre afirmou que jamais cumprirá. A ONU dominada
pelo dinheiro dos judeus nada fala, nada faz! Em paralelo, todo esse
conflito decorre do descumprimento, também, do acordo de Oslo, em que Israel
concordou com a divisão da Cisjordânia e outras concessões para a criação do Estado Palestino. A reação dos israelenses foi de matar a então autoridade
máxima que havia assinado o acordo (Ytzaki Rabin) e nunca cumpri-lo.
Continuaram como invasores das terras dos palestinos, além das fronteiras
traçadas pela ONU. Então, parece que a guerra só terminará quando os judeus
terminarem o genocídio dos palestinos, porque não há força militar capaz de
enfrentar o exército de Israel (que tem bomba atômica) e o exército americano.
Esse ataque de ontem resultou na morte de centenas de palestinos (mulheres e
crianças, também inocentes) em Gaza, desalojados de suas terras e vivendo
na miséria. Jornal estrangeiro noticiou a suspeita de que o ataque à Israel foi
facilitado pelo governo israelense para justificar a carnificina que está
promovendo em Gaza. Da mesma forma, o governo americano facilitou a derrubada
das duas torres do WTC, para justificar o ataque e conquista do Afeganistão e
do Iraque.