sábado, 30 de abril de 2011

OUVIDORIA SURDA

Fico estarrecido em ver a indiferença da classe média e das autoridades. Apesar de pedir a ação da autoridade competente, o "escondido" Conselho Tutelar da Criança  (escrevi para a Ouvidoria do Prefeito do Choque de Ordem, durante três vezes), a mãe adolescente, com o seu bebê no colo, continuava esmolando ontem, dia 29/04/11, em frente ao Restaurante Toledo, na Av. Franklin Roosevelt, perpendicular à Av. Mal. Câmara, onde situam-se a Defensoria Pública, o Ministério Público, a OAB/RJ, a Aeronáutica do Rio de Janeiro, o IRB etc. No entanto, as importantes pessoas, que por ali transitam, permanecem absolutamente indiferentes a esse quadro vergonhoso de nossa realidade. Acho que já passou da hora de formarmos um Colegiado de Fiscalização do serviço público.


Número: rio-430627-2
 Data da solicitação: 15/04/2011

Prezada Ouvidoria,
Incrível, porém até ontem, dia 14/04/11, a menor, acompanhada de sua filha, continuava na porta do Restaurante Toledo, apesar de sua gentil resposta, que abaixo transcrevi.
Interpelei o presidente da OAB, perto de seu prédio, na Av. Mal. Câmara, e, como advogado, pedi ajuda àquela Ordem, para ajudar junto à Prefeitura, mas parece que de nada adiantou, o que me leva a concluir que estou dando "murro em ponta de faca". Tentarei colocar essas reclamações em algum site da Internet, pedindo ajuda à imprensa, ou seja lá quem for, pois não me conformo com essa indiferença oficial. Falar-se em choque de ordem, implica em cuidar de crianças desamparadas também, não somente multar veículos infratores, ou proprietários que não conservam as suas calçadas, ou outros infratores. Por oportuno, eu pergunto, se com o dinheiro arrecadado das infrações (as multas) não daria para financiar creche para crianças de rua,ou para financiar um abrigo e trabalho para a  mãe adolescente? Seria pedir demais? Então, por quê a inércia Sr. Prefeito? Ou estarão os membros do Conselho Tutelar negligenciando as suas atribuições? Por favor, livrem-me do trabalho de ir ao Judiciário e obter um resultado inútil, que somente teria eficácia durante pouco tempo, como é sabido. O Rio precisa de ação social urgente. 
Abraços esperançosos,
Fauzi Salmem



-378138-4
Data da solicitação: 30/03/2011
Dados da Ocorrência
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Prezada Ouvidoria,
Em 4/2/11, enviei pedido de providências quanto à presença diária, na porta do restaurante Toledo (endereço acima), de uma menor com um neném, esmolando (RIO-246977-2 População de rua). Chocante e degradante, principalmente por estar perto da OAB, cujos dirigentes vergonhosamente permanecem indiferentes... Mas, o único efeito de minha denúncia, foi o comparecimento de dois fucionários do Conselho Tutelar, há cerca de 1 mês, de nomes Ana Paula e Rogério, que prometeram à menor o amparo devido. No entanto, até hoje, nada!!!...Sem discutir a culpa por essa situação inaceitável, tem de haver providências imediatas! A criança já está andando e sendo criada dessa forma; logo, só poderemos esperar que seja mais um futuro revoltado e perigoso delinquente. Ação é o que todos esperamos, com urgência, para começar a cuidar dos malifícios da irresponsabilidade social dos governos anteriores. Não acredito que terei de ir ao Judiciário para solucionar o problema, pois ainda tenho esperança do cumprimento do dever do Conselho Tutelar, que deve ser responsabilizado pela inércia. Por favor, senhores, protejam a criança!!!


Providência da Ouvidoria da Prefeitura - SMAS
Prezado (a)
5/04/2011 De fato só podemos respeitar a sua indignação frente ao fato relatado, de toda forma estaremos solicitando a intervençao de um de nossos técnicos no local.

Atenciosamente,
Ouvidoria da Prefeitura - SMAS
Secretaria Municipal de Assistência Social






 30/4/2011 
 Número: rio-246977-2
 Data da solicitação: 04/02/2011
Dados da Ocorrência
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Na porta do restaurante Estação Toledo, instalou-se uma adolescente de 17 anos, com o seu neném de 4 meses, estando já novamente grávida, pedindo esmolas. Um absurdo, diante de seus frequentadores que nada fazem, apesar de contribuirem, fato que a faz lá permanecer. Incomodado e preocupado com a criança, liguei para a Comissão de Direitos das Crianças, que me deu dois telefones da Comissão Tutelar, da Rua do Acre, os quais tocam, tocam e tocam...mas ninguém atende; para obter contato, creio que, com 66 anos, teria de ir até lá para pedir a devida ação. Inconformado, peço socorro ao Sr. Prefeito, ou ao Sr. Secretário de Assistência Social, para conduzir mãe e filhos a abrigos onde possam receber tratamento digno, entendendo que isso se inclui dentre os objetivos do choque de ordem. Antecipo agradecimentos, Fauzi Salmem
  Providência da Ouvidoria da Prefeitura - SMAS
Prezado (a)
10/02/2011   

Estamos enviando a sua solicitação a Secretaria da Assistência Social e ao Conselho Tutelar da área

Atenciosamente,
Ouvidoria da Prefeitura - SMAS
Secretaria Municipal de Assistência Social

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