segunda-feira, 7 de outubro de 2013

POR ISSO O VOTO É OBRIGATÓRIO



Assistimos a cisões, fusões, alianças e troca de partidos políticos, sem nunca saber exatamente quais as intenções de um e/ou de outro, partido ou candidato, porque, salvo honrosas exceções, tudo sempre é dito de modo vago e impreciso. A maioria dos políticos não está preocupada em ter seguidores de suas ideias, mas apenas em ter eleitores.
Muito a propósito escreveu o Acadêmico João Ubaldo Ribeiro, em 23/06/2013, referindo-se às manifestações de junho:

“Esquerda e direita, notadamente no Brasil, são como o conto de Mário de Andrade, que disse que conto é tudo aquilo que se chama conto. Esquerda aqui é tudo aquilo que se chama esquerda e direita é tudo o que se chama de direita, não fazem nenhum sentido prático e são uma salada de enganações, farsas, meias verdades, vigarices e ignorância mesmo. Elite, nem se fala, e até virou sinônimo, em nosso caso grotesco, de oposição. Os partidos políticos não querem dizer nada e seus programas de televisão são um desfile obsceno de inanidades genéricas, em que todos se manifestam a favor da justiça social, de melhor educação, melhor saúde e mais um farto e invariável bolodório , mas nenhum diz como chegar lá. Se alguém tiver a ousadia de indagar aos partidos se concordam com aquilo por que clamam os manifestantes, todos eles vão assentir, não só porque são reivindicações tão genéricas que não oferecem risco e apenas suscitam as promessas fajutas de sempre, como porque as diferenças entre eles são apenas os nomes dos que se locupletam.”

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