domingo, 10 de março de 2019

MENTIRAS BELICOSAS



Cada vez mentem mais. A Colômbia sabia que foram ativistas opositores que atearam fogo, embora acidentalmente, nos caminhões de ajuda barrados na fronteira pelo exército venezuelano. E, tanto sabia, que não entregou à imprensa os 13min de gravação anterior ao incêndio, em que mostra um opositor de Maduro jogando um coquetel Molotov. Mas, mesmo assim, acusou o governo de Maduro, falsamente, inclusive os robôs do Trump, Pence, Guaidó etc. Eu não apoio o Maduro na Presidência, na forma que assumiu o cargo, porque se havia acusação de ilegalidade, ele deveria ter chamado os Órgãos Internacionais e promovido outras eleições, com efetiva fiscalização internacional. Agora houve o apagão na Venezuela.Possivelmente a Colômbia será acusada de estar por trás de eventual sabotagem. Pô, é um jogo sujo, duro de aceitar! A mentira da Colômbia e dos EUA foi do tamanho da mentira que o Bush (ex-presidente) usou, no caso das "armas de destruição em massa", para destruir o então Estado  do Iraque.
Parece impossível o aperfeiçoamento da democracia, com um abraço da ética na política e na gestão da coisa pública. Este tipo de comportamento, um presidente acusando o outro, jogando uma população contra outra, supostamente sabotando serviços essenciais, prova que a politicagem permite mentir, nos fazer de bobos, para alcançarem os seus objetivos de ganhar o poder. Parece que o Maduro aceitou a mediação Papal, mas o líder da oposição e da revolta rejeitou, entendendo que não adiantaria, ou seja, sua posição belicista é inflexível. Aqui, internamente, o Mourão está "salvando a lavoura", substituindo as intenções bélicas do guru Olavo nas reuniões da cúpula latino-americana, dando uma chance à paz, como cantou John Lennon. Receio que armamentos para o nosso exército, dentre outras condições, possam ser o preço para nos meter numa guerra contra a Venezuela, que, por agora, está descartada, mas tudo dependerá das negociações do Bolsonaro com o Trump, na semana que vem.

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