domingo, 18 de outubro de 2020

VÁ EMBORA SR. GUEDES - ADIOS, GO AWAY, AU REVOIR!

 Este senhor, que nada mais é do que um "pau mandado" do FMI, para implantar no Brasil o plano econômico que ferra com os trabalhadores e aposentados, salvando a elite e tornando a dívida pública intocável, teve a insolência de dizer que o salário de R$ 39.000,00 no alto escalão do serviço público é muito baixo, e que, se alguns agentes saírem, irão ganhar 2 a 3 milhões em Bancos. A respeito, fiz o seguinte comentário no facebook, em 9/9/20:

"Proposta indecente. Fica valorizando muito o trabalho que faz, mas já ganhou muito, 39mil/mês para fazer reformas que prejudicaram milhões de trabalhadores, aposentados e consumidores (inflação subindo!), favorecendo às empresas e bancos, em nome da retomada do crescimento. Que ele e os que ele considera bons vão para onde lhe pagarem 2 ou 3 milhões (por mês? é ruim,hein?). O que esse pessoal não tem é nenhum compromisso moral com a pobreza e nenhum patriotismo.Acham-se deuses! Mas acho sim, que deveria se pagar 3 milhões a um economista patriota que lutasse para mudar a forma de calcular as dívidas, para juros simples; que lutasse pelo imposto sobre grandes fortunas (acima de 7 milhões, e.g), que lutasse para pagar aos credores só 30% da arrecadação total mensal, ao invés dos 50% atuais. Mas este senhor jamais seria a pessoa indicada, pois aceita os juros compostos, gerando lucros bilionários aos bancos, que poderão então pagar 2 a 3 milhões a ele e sua equipe. Se continuar com esse intuito, de minha parte, go away, au revoir! Vá defender os credores que nos extorquem, no F.M.I, sr. agente pernicioso ao Brasil, e já irá tarde!

A VOLTA DA INFLAÇÃO E O MASSACRE DO POVO

Sobre a notícia do governo zerar imposto de importação para o milho e a soja, nos jornais de 17/10/20, fiz o seguinte comentário no facebook: 

"Será que algum leitor saberia dizer o porquê da importação de milho e soja, se somos o segundo país maior produtor de soja e talvez um dos primeiro também na produção do milho? Será que a reportagem não quis dizer reduzir o imposto sobre a exportação? Sim, faria sentido pq aumentaria a competitividade. O que não dá para entender é que o governo fale em zerar imposto de importação para evitar a continuação do aumento dos alimentos. Mas os aumentos já ocorreram e, na economia brasileira, tudo que sobe não desce mais. O fato é que houve o aumento de alimentos no país que mais os produz e pelo jeito irá aumentar mais ainda. Assim como o enorme aumento da carne, do tomate, dos legumes, das verduras, do frango, do peixe(?) etc. Isso tudo ao sabor do deus Mercado, adorado pelo Guedes e seus seguidores, que não admitem controle dos preços. Assim vamos de mal a pior.

Salários e aposentadoria sem reajuste compatível, lógico que haverá aumento da pobreza. E ainda vem a tal da nova CPMF, que cheira a confisco, análogo ao da poupança em 1990, só que desta vez em menor escala e todo informatizado, em "conta gotas" ,confiscando 0,2% em qualquer pagamento que fizermos. A gente pensa, ah, isso não é nada..., pois é, mas soma no fim do ano e veja o dinheiro que poderia ter sido poupado.Quer dizer, com a justificativa de retomada do crescimento, ajudando com a desoneração das empresas, todo o povo contribuirá com a nova CPMF para cobrir o buraco. E o lucro das empresas aumentará muito! Não haverá um percentual de imposto sobre o lucro excedente ao costumeiro, ou a obrigatoriedade de reinvestir um percentual dele? Se não tiver nem um e nem outro, então fatalmente os bilionários aumentarão e o povo empobrecerá."

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

 O SAMBA DO COMPOSITOR DOIDO


Toda religião tem seus dogmas escritos e/ou praticados.
Não condeno ninguém por ser religioso. Mas acho que a crença tem de ser guardada para si, e agir conforme ela. Do jeito que o mundo está, a formação de grupos que se dizem religiosos está proliferando com muita velocidade, com enorme êxito entre as populações mais pobres, que precisam de palavras apaziguadoras de seus inconformados espíritos.
Crescendo a popularidade, logo logo se candidatam a um cargo político. E passa a ser um conforto oneroso, pois além dos dízimos, haverá o toma lá dá cá, ou seja, o sujeito diz : eu lhes ajudo, deixo vocês fazerem isso e aquilo, dou bolsa disso ou daquilo, por exemplo, mas em troca vocês votam em quem eu pedir”, e por aí la nave va...
Isso é mal, claro, pois permite que a fé dessa parcela enorme da população possa eleger ou ajudar a eleger pessoas inábeis, cercadas por incompetentes, para dirigir Municípios, Estados e União. É o que temos assistido no Brasil. E, pior, apesar de transmitirem expressões que os crentes veem como sinceras, a realidade mostra que muitos são exímios espertalhões, hipócritas, cuja intenção latente é chegar ao poder para concretizar seus sonhos, seja para reinar como poderoso religioso, favorecendo seus seguidores, seja para se locupletar com o dinheiro público, em benefício próprio ou das instituições a que pertence.
Tudo muito parecido com o agir dos partidos políticos, que se formam, se desfazem, mudam de nome, direção e sentido, como um samba parecido com o do compositor doido, do Stanislaw Ponte Preta, num aparente descompromisso com o futuro da nação.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

A USURA INEVITÁVEL

Deu no jornal de hoje, que a Prefeitura está movendo uma ação pública contra a venda da CEDAE. A dívida do Estado para com o BNDES, saiu de 2,9 para 4,5bilhões. Dinheiro que a União emprestou ao governo do Pezão para o Estado do Rio, falido. Cresceu 55,17% de 2017 a 2020, três anos. No mesmo período a inflação, medida pelo INPC foi de 8,81%, de maio/2017 a maio/2020 e a taxa Selic desabou de 10,3% para 2,9% (média de 6,6%). O crescimento da dívida deveria ser no entorno de 15,5%. Se não mudar a forma de calcular, a dívida ficará impagável e o Estado, que  havia dado a CEDAE como garantia, vai ter de engolir o leilão. Por isso fala-se em privatizá-la, através do arrematante do leilão. É a lei. Não paga, perde o bem dado em garantia.
O BNDES não vai diminuir, pq os juros compostos são usados em suas captações de empréstimos, também. Se cobrar com juros simples leva prejuízo. Eis aí o inimigo de todos os devedores: o anatocismo, ou usura ou juros compostos, o mal do mundo. Interessa apenas aos banqueiros, pois são os donos do capital emprestado que controlam as economias das nações e a elas impõem seus planos econômicos elaborados em Universidades dos Estados Unidos, sempre exigindo 50% da arrecadação nossa para pagar a eles. Com Guedes lá, que acolhe essa impostura, e sem reação de um Congresso onde a maioria é ignorante e comodista, o Brasil dificilmente conseguirá sobreviver. Na Argentina, o caos financeiro já se mostra igual ao de 2001. Nova moratória à vista!...Naquela época foi o Nestor Kichner que era patrício da maioria dos credores e conseguiu o acordo de redução da dívida para cerca de 60% do total. Conseguiu. Aqui, eu pensei que o Lula fosse fazer o mesmo...ledo engano! Ao invés fez um novo empréstimo, diretamente com o FMI (associação dos credores da dívida pública, para interferir na economia dos países devedores) para honrar os buracos que o FHC deixou. Esse empréstimo ele pagou.Mas a dívida principal com os credores continuou, e os juros continuaram a nos sugar. Temos convivido só com 50% da nossa arrecadação, por isso toda essa concretização de arrocho salarial e, em breve, de arrocho fiscal em cima da gente.   

sábado, 6 de junho de 2020

ANTES TARDE DO QUE NUNCA


No último dia 4, o Senado aprovou o projeto de lei que torna obrigatório o uso de máscaras para todos. O projeto já tinha sido aprovado pela Câmara dos Deputados. Agora deverá ir para o Presidente sancionar e passar a viger como lei. Espero que ele não vete. Custaram para fazer o que eu (por observar fotos em outros países nos quais ocorria diminuição do contágio) já tinha sugerido, no texto abaixo de 15 de março. Se uma lei tivesse sido editada mais cedo, certamente o número de contaminados e de óbitos estaria bem menor.

sábado, 30 de maio de 2020

CONGRESSO SUBMISSO


Deu na Folha, que a Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira (28/05/20) o texto-base da medida provisória que prevê a suspensão de contratos de trabalho e também o corte de jornada e salário de trabalhadores para socorrer empresas e evitar demissões.
É sempre assim. O Congresso aprova tudo que o FMI quer. A proposta é do Guedes, mas a fórmula é do FMI. Ninguém no Congresso apresenta projeto para reduzir o pagamento de juros aos credores da dívida pública, mesmo sabendo que metade (50%) da nossa arrecadação total vai para pagá-los. Uma vergonha! Ficam ajudando a espremer a outra metade, prejudicando os trabalhadores, os aposentados e os contribuintes com novos impostos (haverá nova CPMF, de alíquota maior e com outro nome). Teria de reduzir aquele percentual para 30% no máximo. Sobrariam 20% para aliviar esse massacre salarial e fiscal.
Outra forma seria recalcular a dívida pública com juros simples ao invés dos juros compostos. Estes, que caracterizam o anatocismo, ou usura, deveriam ser combatidos por algum valente congressista, que infelizmente não temos. Por isso que não há solução à vista. Nem o imposto sobre grandes fortunas este Congresso luta para implementar a sua previsão constitucional (art. 153, VII). Parece que têm medo de se indispor com os banqueiros e os ricos. Parlamentares têm de ser valentes em defesa do povo. Não podem ser covardes! E, assim sendo, continuamos como submissos e seguindo à deriva...

sexta-feira, 29 de maio de 2020

O BOLSÃO

No tempo do Lula os meliantes acusados e condenados receberam o ilícito mensalão para votar a favor dos projetos do PT. Foram todos denunciados por um deles.
Agora, mudando de foco e contrariando a intenção na campanha de 2018, o Bolso está fazendo aliança com eles, e o preço será a ocupação de cargos que têm atribuição de administrar verbas...
Muito, mas muito provável mesmo, que dessas verbas também sairá um bolsão para eles.
Não seria a mesma coisa? A diferença está consistindo apenas na forma de comprar votos.
Os meios são diferentes, mas os fins são os mesmos, ou seja, ter maioria no Congresso para aprovar projetos do governo, inclusive, como disse o Moro (hoje, em entrevista a uma revista) para impedir o impeachment.