quarta-feira, 15 de novembro de 2023

OS FOGUETES NO HOSPITAL ERAM ISRAELENSES

O jornal New York Times contratou especialistas imparciais que encontraram restos de projéteis israelenses nos ataques a hospitais. Isso prova que Israel mentiu quando atribuiu os ataques aos foguetes palestinos. Mais uma mentira que o exército repetia, esperando que ela se tornasse uma verdade, mas, surpreendentemente, a conclusão da investigação desmascarou o exército israelense. Li hoje, 15/11/23, na fsp: "NYT reúne evidências de que foguetes de Israel atingiram maior hospital de Gaza. Tel Aviv culpa combatentes palestinos, mas análise de fotos e vídeos aponta para autoria de forças israelenses".

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segunda-feira, 9 de outubro de 2023

O ATAQUE DO HAMAS E A REAÇÃO DESPROPORCIONAL DE ISRAEL

 

Os palestinos resistem como podem e estão desesperados, pois estão presos em Gaza, sem o mínimo de condições de vida digna, ou seja, em condições sub-humanas. Não se pode classificar de inocentes os judeus que morreram ontem (pelo que li, morreram muito menos do que o noticiado, sem menção a crianças). Não são! A maioria esmagadora odeia e deseja a morte de todos os palestinos, chamados de terroristas. Por outro lado, a ONU e OTAN condenam a Rússia por invadir a Ucrânia, mas nunca condenaram Israel por invadir e tomar as propriedades milenares dos palestinos, na Cisjordânia. Além disso, Israel nunca cumpriu a Res.242 da ONU (que mandou voltar às fronteiras anteriores à guerra de 67) e sempre afirmou que jamais cumprirá. A ONU dominada pelo dinheiro dos judeus nada fala, nada faz!  Em paralelo, todo esse conflito decorre do descumprimento, também, do acordo de Oslo, em que Israel concordou com a divisão da Cisjordânia e outras concessões para a criação do Estado Palestino. A reação dos israelenses foi de matar a então autoridade máxima que havia assinado o acordo (Ytzaki Rabin) e nunca cumpri-lo. Continuaram como invasores das terras dos palestinos, além das fronteiras traçadas pela ONU. Então, parece que a guerra só terminará quando os judeus terminarem o genocídio dos palestinos, porque não há força militar capaz de enfrentar o exército de Israel (que tem bomba atômica) e o exército americano. Esse ataque de ontem resultou na morte de centenas de palestinos (mulheres e crianças, também inocentes) em Gaza,  desalojados de suas terras e vivendo na miséria. Jornal estrangeiro noticiou a suspeita de que o ataque à Israel foi facilitado pelo governo israelense para justificar a carnificina que está promovendo em Gaza. Da mesma forma, o governo americano facilitou a derrubada das duas torres do WTC, para justificar o ataque e conquista do Afeganistão e do Iraque.

terça-feira, 4 de julho de 2023

JUROS SOBRE JUROS

 Colei essa fala do presidente para registrar que foi a primeira vez que um ocupante de cargo público falou dos "juros sobre juros". Há tempos atrás essa impostura (multiplicação de juros - usura)que é o câncer da economia de todos os países devedores (Grécia, Itália, Brasil, Argentina, Espanha, Islândia etc) havia sido mencionada apenas pelo Nelson Barbosa, quando, nas entrelinhas da entrevista, ele contestou os Estados que queriam pagar suas dívidas com a União, recalculadas com juros simples (somados), ao invés de compostos (multiplicados), justificando que o governo tomava emprestado com juros sobre juros. Não mais ouvi falar. Por isso, torço para que surja algum corajoso, este ou outro presidente, que decida exigir o recálculo da dívida pública com juros somados, ao invés de multiplicados. Isso reduziria enormemente a dívida, sobrando muitos bilhões para investir nas áreas que hoje sofrem redução de verbas, como saúde, educação e manutenção da máquina pública. Quando disseram que o ex-presidente era antissistema, achei que ele fosse confrontar os credores. Ledo engano! O tal do "posto ipiranga" sempre atuou favorável aos credores, estes que nos sugam 50% da receita, diuturnamente, para receber os juros que nos cobram por contratos firmados no passado e no presente, obviamente sob coação (ou aceitam assim, ou não tem financiamento!). Claro que isso explica a miséria espelhada nas calçadas das cidades, não só aqui, como nos países devedores mundo afora.


segunda-feira, 26 de junho de 2023

RADICALIZAR A DEMOCRACIA

Hoje, 26/06/23, a respeito do artigo da Dilma, no qual ela disse que será preciso radicalizar a democracia, eu comentei na fsp, no curto espaço que ela disponibiliza:

"Sim, radicalizar a democracia! Tem de haver uma punição para essa imposição de barganha de verbas por votos. O governo tem de ceder à chantagem e isto é claramente antidemocrático e inconstitucional. Fechar o Congresso e convocar eleições parlamentares (proibidos os investigados e processados) com comprovação, pelos candidatos, de probidade e conhecimento do funcionamento da máquina pública. Isso é que poderia iniciar o conserto dessa grande empresa Brasil."

Acho que isso deveria ocorrer, porém é mais uma utopia que esperamos da política. Ela mesma poderia tê-lo feito, mas preferiu se curvar à realidade para, obviamente, evitar eventuais conflitos sangrentos.

domingo, 4 de junho de 2023

INCOERÊNCIA DOS AMERICANISTAS

O povo de Donesk, região da Ucrânia, luta para se separar da Ucrânia, para ser independente e aliado do liberalismo russo. Eles são russos e querem tomar a sua região da Ucrânia, com ajuda dos russos. Os taiwaneses são chineses que tomaram a ilha da China, com a ajuda dos americanos. Querem ser independentes e aliados do liberalismo americano-europeu. Observo que a mídia e os americanistas tratam diferente um e outro caso. Na Ucrânia os americanistas rejeitam a independência dos separatistas russos, mas em Taiwan apoiam a independência dos separatistas chineses. Lá condenam a invasão socorrista russa. Aqui apoiam a invasão socorrista americana.

DÍVIDA PÚBLICA IMPAGÁVEL

 O episódio das Americanas me lembrou do filme de Michael Moore. E, pela quarta vez, vi o melhor documentário de todos os tempos. CAPITALISMO, UMA HISTÓRIA DE AMOR. É a narrativa de como americanos perderam suas casas (de gerações das famílias) para os bancos, que depois promoveram a sua valorização e obtiveram lucros incalculáveis. Apesar de trágica, a narrativa fica cômica pelo trato irônico dos fatos e as ironias estampadas na face do fantástico cineasta. Recomendo para todos que queiram entender a crise de 2008 nos EUA e suas danosas consequências às finanças americanas e do resto dos países devedores mundo afora. A recessão se espalhou como um tsunami e, na minha opinião, nós e muitos países, até hoje, estamos encalacrados como reflexo daquele roubo histórico do povo americano. Os juros das dívidas e de novos financiamentos subiram ainda mais e estamos pagando, desde aquela época, o rombo de 900 bilhões de dólares que o governo americano liberou para socorrer os grandes que quebraram. Mas os lucros ilícitos e imorais, incalculáveis, dos banqueiros foram para os cofres dos seus donos e nunca devolvidos. No filme, percebe-se a inutilidade do Congresso frente ao poder do capital no governo. Os povos de lá, daqui e dos países devedores sairam perdendo muito, e todos somos regidos pela batuta do FMI, com os ajustes fiscais (França, Grécia, Espanha, Itália etc). Como todos sabem, temos vivido apenas com a metade da arrecadação da União (dizem que está em menos da metade), pois a outra metade vai para pagar amortizações e juros aos credores da dívida pública, que nunca diminui, só aumenta. Por isso, não há solução a curto prazo, mesmo com o espreme espreme promovido pelo arcabouço fiscal. Espero que não, mas continuamos à beira do abismo e o governo que se prepare para enfrentar manifestações de inconformismo.

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