sábado, 19 de dezembro de 2020

A GUERRA CONTRA A VENEZUELA

 As pessoas bem intencionadas elegeram um Presidente, cujo passado revelava bastante o seu pensamento belicista, como opiniões relativas a tortura e assassinatos durante o autoritarismo militar. Pela interação com o Congresso, passou a enxergar outro caminho ao que teria a pretensa força. Nesse texto da bela jornalista, faço o seguinte comentário:

Se a referida pretensa guerra contra a Venezuela for política do Trump, então o Biden poderá mudar, e não teremos guerra. Porém, se for política de Estado, então o Biden vai continuar a nos instigar e à Colômbia e Outros contra a Venezuela. Já perguntei aqui. Por que entrar em guerra com a Venezuela? Não sabem dialogar? São tão estúpidos que só conhecem a força? Caraca, estamos no século XXI e a mentalidade de tomar, ou de controlar o que é do outro, pela força, continua a mesma dos primórdios. Daí que temos de resistir à barbárie. O que temos a ver com o regime da Venezuela.? Não é da nossa conta, portanto, nada! O que interessa é: eles ofenderam o Brasil? quiseram nos roubar? expulsaram nossos cidadãos? nos enganaram? Não, nada disso ocorreu. Então, por que o Brasil tem de assumir posições bélicas, como se infere do artigo colado do blog a seguir :
"Texto da jornalista Bela Megale, colado do jornal de 18/12/20;
A simulação de uma guerra na Amazônia realizada em setembro pelo Exército brasileiro foi acompanhada por militares dos Estados Unidos.
A informação foi dada pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, em resposta a um requerimento feito pelo líder do PT na Câmara, Ênio Verri, e outros deputados da sigla.
– Informo que, fruto de acordo de reciprocidade de participação em manobras, militares dos Estados Unidos da América acompanharam como observadores – escreveu o ministro.
O requerimento de informação foi feito pelos petistas com base em uma reportagem do GLOBO, que revelou a simulação de uma guerra do “país vermelho contra o país azul”, com custo de R$ 6 milhões aos cofres públicos e envolvimento de 3.600 militares.
A reportagem mostrou que a “guerra” na região amazônica ocorreu entre 8 e 22 de setembro e que, no dia 18 daquele mês, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, fez uma visita a Roraima, região de fronteira com a Venezuela. O episódio aconteceu em um momento de animosidade entre o Brasil e o país vizinho.
A simulação foi feita praticamente ao mesmo tempo em que o governo Bolsonaro retirou as credenciais dadas aos diplomatas do regime de Nicolás Maduro que atuavam no Brasil.
A ação foi batizada de Operação Amazônia.
Os parlamentares perguntaram ao ministro Azevedo e Silva se houve alguma cooperação dos EUA na ação. A maioria das questões não foi respondida, como a que indagava se Mike Pompeo foi avisado sobre a simulação.
Outra pergunta sem resposta tinha o objetivo de esclarecer se o governo brasileiro consultou ou informou os países-membros do Mercosul à respeito da operação.
Os deputados também questionaram se o Brasil chegou a sofrer ameaças concretas que levassem à essa operação, ou se passou a considerar potenciais inimigos externos na América do Sul. “Enfatiza-se não fazer, na atual conjuntura, hipótese de conflito entre o Brasil e qualquer país sul-americano, tampouco ameaça de invasão do território nacional”, respondeu Fernando de Azevedo e Silva.
Segundo o ministro, entre os objetivos estavam “capacitar os grandes comandos operacionais e logísticos”, “exercitar a mobilização de organização militar operacional”, “ampliar a experiência do Comando Militar da Amazônia” e “testar as funções de combate”.
“As operações militares realizadas na Amazônia evidenciam ao mundo que o Brasil tem se preocupado em estar presente nessa estratégica porção do território
Texto da jornalista Bela Megale, no jornal de 18/12/20.
A simulação de uma guerra na Amazônia realizada em setembro pelo Exército brasileiro foi acompanhada por militares dos Estados Unidos.
A informação foi dada pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, em resposta a um requerimento feito pelo líder do PT na Câmara, Ênio Verri, e outros deputados da sigla.
– Informo que, fruto de acordo de reciprocidade de participação em manobras, militares dos Estados Unidos da América acompanharam como observadores – escreveu o ministro.
O requerimento de informação foi feito pelos petistas com base em uma reportagem do GLOBO, que revelou a simulação de uma guerra do “país vermelho contra o país azul”, com custo de R$ 6 milhões aos cofres públicos e envolvimento de 3.600 militares.
A reportagem mostrou que a “guerra” na região amazônica ocorreu entre 8 e 22 de setembro e que, no dia 18 daquele mês, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, fez uma visita a Roraima, região de fronteira com a Venezuela. O episódio aconteceu em um momento de animosidade entre o Brasil e o país vizinho.
A simulação foi feita praticamente ao mesmo tempo em que o governo Bolsonaro retirou as credenciais dadas aos diplomatas do regime de Nicolás Maduro que atuavam no Brasil.
A ação foi batizada de Operação Amazônia.
Os parlamentares perguntaram ao ministro Azevedo e Silva se houve alguma cooperação dos EUA na ação. A maioria das questões não foi respondida, como a que indagava se Mike Pompeo foi avisado sobre a simulação.
Outra pergunta sem resposta tinha o objetivo de esclarecer se o governo brasileiro consultou ou informou os países-membros do Mercosul à respeito da operação.

Os deputados também questionaram se o Brasil chegou a sofrer ameaças concretas que levassem à essa operação, ou se passou a considerar potenciais inimigos externos na América do Sul. “Enfatiza-se não fazer, na atual conjuntura, hipótese de conflito entre o Brasil e qualquer país sul-americano, tampouco ameaça de invasão do território nacional”, respondeu Fernando de Azevedo e Silva.

Segundo o ministro, entre os objetivos estavam “capacitar os grandes comandos operacionais e logísticos”, “exercitar a mobilização de organização militar operacional”, “ampliar a experiência do Comando Militar da Amazônia” e “testar as funções de combate”.
“As operações militares realizadas na Amazônia evidenciam ao mundo que o Brasil tem se preocupado em estar presente nessa estratégica porção do território
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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

MACRON SEMEIA O ÓDIO

 Deu nos jornais, que os países islâmicos estão conclamando seus cidadãos a não comprarem produtos franceses, como represália à reação do presidente francês ao se manifestar sobre o professor decapitado e o fanático morto pela polícia, classificando o fato de terrorismo islâmico, e não de fanatismo religioso isolado. A liberdade de expressão não é ilimitada. Afrontar valores religiosos é meramente provocação. Daí surge o fanático, que não é terrorista, mas é capaz de dar sua vida para defender sua fé, matando o ofensor. Claro que é abominável, repugnante e inaceitável seguir conceitos letais. Mas os fanáticos existem. A reação desses países que professam a fé islâmica já era esperada, pois ofendeu valores religiosos. Macron exagerou no princípio constitucional. Provocou e só causou prejuízo, em sentido contrário ao viés de evolução da conduta humana, ou seja, um retrocesso no conceito de civilização e liberdade de expressão, que devem ser norteadas pelo respeito mútuo entre indivíduos e nações. E alguns provocadores franceses não respeitaram, como o Charles e o professor. O que ganharam com isso? Macron falou em defesa deles, instigando o ódio. Pior para o planeta, pois cada vez mais cria-se animosidade, parecendo que todos querem uma terceira guerra, pois por trás desse ódio, estão disputas econômicas em várias partes do oriente médio, entre Turquia, Paquistão etc e França, Rússia, Estados Unidos, China, Israel etc. 26-10-2020

PROGRESSÃO X REGRESSÃO

 SEMPRE DISSE QUE NOSSOS CORPOS SÃO COMO UMA FRUTA, QUE CRESCEM A PARTIR DA FECUNDAÇÃO, ATINGEM SEU ESPLENDOR AOS 18 ANOS, AMADURECEM, SECAM E "CAEM DO PÉ".

SÓ ACONTECE ESSA ORDEM NATURAL, SE A FRUTA NÃO FOR ATACADA POR SEUS PREDADORES NATURAIS, OU COLHIDA ANTES... O QUE NÃO É RARO ENTRE OS HUMANOS.

ENTÃO, HÁ UMA PROGRESSÃO E REGRESSÃO, QUANDO SE TRATA DE ANALISAR A TRAJETÓRIA ANTROPOLÓGICA DE NOSSOS CORPOS. CRESCEM E DEPOIS MURCHAM.

NO ENTANTO, DIUTURNAMENTE, ACUMULAMOS CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA, NUMA PROGRESSÃO CULTURAL, QUE SE CONTRAPÕE À REGRESSÃO CORPORAL.

O IDEAL SERIA, SE A BIOENGENHARIA DESENVOLVESSE A TÉCNICA DE PODER TRANSPLANTAR O ACERVO MEMORIZADO EM UM CÉREBRO ADULTO, PARA O CÉREBRO DE UM ADOLESCENTE, POIS A MORTE É UMA PERDA DE CONHECIMENTO, DE DIFÍCIL REPARAÇÃO.

TALVEZ ISSO POSSA SER ALCANÇADO NO FUTURO, COM A CAPTAÇÃO DOS BYTES ARMAZENADOS NOS NEURÓNIOS DE UMA MEMÓRIA (CABEÇA ADULTA), E CONDUÇÃO DELES PARA OUTRA MEMÓRIA (CABEÇA JOVEM).

ASSIM, AOS 18 ANOS, TERÍAMOS JOVENS CAPAZES DE PARTIR DE UM PATAMAR MAIS INFORMATIVO, COM O OFERECIMENTO DE UM LEQUE DE OPÇÕES, PARA ALCANÇAREM SEUS OBJETIVOS.

SOMANDO O TRANSPLANTADO AO CONHECIMENTO ADQUIRIDO ATÉ OS 18 ANOS, TERIAM ELES A CHANCE DE RECONHECER E, QUEM SABE, ATÉ EVITAR CONDUTAS ALINHADAS COM O ILEGAL E/OU IMORAL.

PARA MUITOS DE NÓS, JÁ IDOSOS E ESCALDADOS, O PRESENTE NOS DEIXA DESESPERANÇOSOS COM O FUTURO. POR ISSO, ESTA ELUCUBRAÇÃO...RS.
MEIO UTÓPICA, NÉ?
Fauzi Salmem

domingo, 18 de outubro de 2020

VÁ EMBORA SR. GUEDES - ADIOS, GO AWAY, AU REVOIR!

 Este senhor, que nada mais é do que um "pau mandado" do FMI, para implantar no Brasil o plano econômico que ferra com os trabalhadores e aposentados, salvando a elite e tornando a dívida pública intocável, teve a insolência de dizer que o salário de R$ 39.000,00 no alto escalão do serviço público é muito baixo, e que, se alguns agentes saírem, irão ganhar 2 a 3 milhões em Bancos. A respeito, fiz o seguinte comentário no facebook, em 9/9/20:

"Proposta indecente. Fica valorizando muito o trabalho que faz, mas já ganhou muito, 39mil/mês para fazer reformas que prejudicaram milhões de trabalhadores, aposentados e consumidores (inflação subindo!), favorecendo às empresas e bancos, em nome da retomada do crescimento. Que ele e os que ele considera bons vão para onde lhe pagarem 2 ou 3 milhões (por mês? é ruim,hein?). O que esse pessoal não tem é nenhum compromisso moral com a pobreza e nenhum patriotismo.Acham-se deuses! Mas acho sim, que deveria se pagar 3 milhões a um economista patriota que lutasse para mudar a forma de calcular as dívidas, para juros simples; que lutasse pelo imposto sobre grandes fortunas (acima de 7 milhões, e.g), que lutasse para pagar aos credores só 30% da arrecadação total mensal, ao invés dos 50% atuais. Mas este senhor jamais seria a pessoa indicada, pois aceita os juros compostos, gerando lucros bilionários aos bancos, que poderão então pagar 2 a 3 milhões a ele e sua equipe. Se continuar com esse intuito, de minha parte, go away, au revoir! Vá defender os credores que nos extorquem, no F.M.I, sr. agente pernicioso ao Brasil, e já irá tarde!

A VOLTA DA INFLAÇÃO E O MASSACRE DO POVO

Sobre a notícia do governo zerar imposto de importação para o milho e a soja, nos jornais de 17/10/20, fiz o seguinte comentário no facebook: 

"Será que algum leitor saberia dizer o porquê da importação de milho e soja, se somos o segundo país maior produtor de soja e talvez um dos primeiro também na produção do milho? Será que a reportagem não quis dizer reduzir o imposto sobre a exportação? Sim, faria sentido pq aumentaria a competitividade. O que não dá para entender é que o governo fale em zerar imposto de importação para evitar a continuação do aumento dos alimentos. Mas os aumentos já ocorreram e, na economia brasileira, tudo que sobe não desce mais. O fato é que houve o aumento de alimentos no país que mais os produz e pelo jeito irá aumentar mais ainda. Assim como o enorme aumento da carne, do tomate, dos legumes, das verduras, do frango, do peixe(?) etc. Isso tudo ao sabor do deus Mercado, adorado pelo Guedes e seus seguidores, que não admitem controle dos preços. Assim vamos de mal a pior.

Salários e aposentadoria sem reajuste compatível, lógico que haverá aumento da pobreza. E ainda vem a tal da nova CPMF, que cheira a confisco, análogo ao da poupança em 1990, só que desta vez em menor escala e todo informatizado, em "conta gotas" ,confiscando 0,2% em qualquer pagamento que fizermos. A gente pensa, ah, isso não é nada..., pois é, mas soma no fim do ano e veja o dinheiro que poderia ter sido poupado.Quer dizer, com a justificativa de retomada do crescimento, ajudando com a desoneração das empresas, todo o povo contribuirá com a nova CPMF para cobrir o buraco. E o lucro das empresas aumentará muito! Não haverá um percentual de imposto sobre o lucro excedente ao costumeiro, ou a obrigatoriedade de reinvestir um percentual dele? Se não tiver nem um e nem outro, então fatalmente os bilionários aumentarão e o povo empobrecerá."

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

 O SAMBA DO COMPOSITOR DOIDO


Toda religião tem seus dogmas escritos e/ou praticados.
Não condeno ninguém por ser religioso. Mas acho que a crença tem de ser guardada para si, e agir conforme ela. Do jeito que o mundo está, a formação de grupos que se dizem religiosos está proliferando com muita velocidade, com enorme êxito entre as populações mais pobres, que precisam de palavras apaziguadoras de seus inconformados espíritos.
Crescendo a popularidade, logo logo se candidatam a um cargo político. E passa a ser um conforto oneroso, pois além dos dízimos, haverá o toma lá dá cá, ou seja, o sujeito diz : eu lhes ajudo, deixo vocês fazerem isso e aquilo, dou bolsa disso ou daquilo, por exemplo, mas em troca vocês votam em quem eu pedir”, e por aí la nave va...
Isso é mal, claro, pois permite que a fé dessa parcela enorme da população possa eleger ou ajudar a eleger pessoas inábeis, cercadas por incompetentes, para dirigir Municípios, Estados e União. É o que temos assistido no Brasil. E, pior, apesar de transmitirem expressões que os crentes veem como sinceras, a realidade mostra que muitos são exímios espertalhões, hipócritas, cuja intenção latente é chegar ao poder para concretizar seus sonhos, seja para reinar como poderoso religioso, favorecendo seus seguidores, seja para se locupletar com o dinheiro público, em benefício próprio ou das instituições a que pertence.
Tudo muito parecido com o agir dos partidos políticos, que se formam, se desfazem, mudam de nome, direção e sentido, como um samba parecido com o do compositor doido, do Stanislaw Ponte Preta, num aparente descompromisso com o futuro da nação.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

A USURA INEVITÁVEL

Deu no jornal de hoje, que a Prefeitura está movendo uma ação pública contra a venda da CEDAE. A dívida do Estado para com o BNDES, saiu de 2,9 para 4,5bilhões. Dinheiro que a União emprestou ao governo do Pezão para o Estado do Rio, falido. Cresceu 55,17% de 2017 a 2020, três anos. No mesmo período a inflação, medida pelo INPC foi de 8,81%, de maio/2017 a maio/2020 e a taxa Selic desabou de 10,3% para 2,9% (média de 6,6%). O crescimento da dívida deveria ser no entorno de 15,5%. Se não mudar a forma de calcular, a dívida ficará impagável e o Estado, que  havia dado a CEDAE como garantia, vai ter de engolir o leilão. Por isso fala-se em privatizá-la, através do arrematante do leilão. É a lei. Não paga, perde o bem dado em garantia.
O BNDES não vai diminuir, pq os juros compostos são usados em suas captações de empréstimos, também. Se cobrar com juros simples leva prejuízo. Eis aí o inimigo de todos os devedores: o anatocismo, ou usura ou juros compostos, o mal do mundo. Interessa apenas aos banqueiros, pois são os donos do capital emprestado que controlam as economias das nações e a elas impõem seus planos econômicos elaborados em Universidades dos Estados Unidos, sempre exigindo 50% da arrecadação nossa para pagar a eles. Com Guedes lá, que acolhe essa impostura, e sem reação de um Congresso onde a maioria é ignorante e comodista, o Brasil dificilmente conseguirá sobreviver. Na Argentina, o caos financeiro já se mostra igual ao de 2001. Nova moratória à vista!...Naquela época foi o Nestor Kichner que era patrício da maioria dos credores e conseguiu o acordo de redução da dívida para cerca de 60% do total. Conseguiu. Aqui, eu pensei que o Lula fosse fazer o mesmo...ledo engano! Ao invés fez um novo empréstimo, diretamente com o FMI (associação dos credores da dívida pública, para interferir na economia dos países devedores) para honrar os buracos que o FHC deixou. Esse empréstimo ele pagou.Mas a dívida principal com os credores continuou, e os juros continuaram a nos sugar. Temos convivido só com 50% da nossa arrecadação, por isso toda essa concretização de arrocho salarial e, em breve, de arrocho fiscal em cima da gente.